Descartada hipótese de morte por Febre Maculosa em Lavras

A suspeita de morte por febre maculosa em Lavras, no Sul de Minas, foi descartada. Exames laboratoriais confirmaram que Richardson Santos Pereira, de 26 anos, morto no dia 14 de junho de 2015, foi vítima de "febre hemorrágica não especificada", e não pela doença transmitida pela picada do carrapato.

Em nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde, consta que a Fundação Ezequiel Dias (Funed), realizou exames diagnósticos para outras doenças (leishmaniose visceral, dengue,febre amarela, hantavírus, leptospirose, hepatites A, B e C), constantes no protocolo de febres hemorrágicas, instituído pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Mas todos os resultados deram negativo para essas doenças.

A suspeita de morte por febre maculosa – doença transmitida pela picada do carrapato-estrela – começou a ser investigada pela Prefeitura de Lavras, depois que Richardson Santos Pereira, de 26 anos, foi internado em uma unidade de saúde do município. O rapaz teria contraído a doença durante uma pescaria no rio Capivari, na divisa de Lavras com Itumirim, no dia 30 de maio. O local tem grande incidência de capivaras. O jovem ficou internado durante três dias em uma Unidade Regional de Pronto-Atendimento (Urpa). No dia 8 de junho, com desmaios e convulsões, foi transferido para a Santa Casa da cidade, onde teve novas convulsões e uma parada cardiorrespiratória.

Confira a nota na íntegra

De acordo com os resultados laboratoriais divulgados, o óbito ocorrido no paciente residente em Lavras foi descartado para a Febre Maculosa Brasileira. Foram realizados exames diagnósticos para outras doenças (leishmaniose visceral, dengue,febre amarela, hantavírus, leptospirose, hepatites A, B e C), constantes no protocolo de febres hemorrágicas, instituído pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, SES-MG. Mas todos os resultados deram negativo para essas doenças. A principal causa atribuída ao óbito foi febre hemorrágica não especificada. As atividades referentes à investigação epidemiológica do caso, considerando a suspeita de Febre Maculosa Brasileira, estão sendo realizadas no nível municipal com a supervisão da equipe da SES -MG.