Dez pessoas – dentre esses servidores públicos – foram indiciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após uma investigação conjunta com a Polícia Civil descobrir um esquema de fraude nas licitações de aluguéis de carro para a Prefeitura de Bom Jesus do Galho, na região do Rio Doce. O esquema gerou um prejuízo de R$ 630 mil aos cofres municipais.
Segundo a Polícia Civil, entre 2017 e 2019, os funcionários públicos e alguns secretários da prefeitura na antiga gestão, teriam se unido a empresários da região para cometer fraude nas licitações. O inquérito concluiu que os indiciados criaram uma empresa de fachada para maquiar os aluguéis de veículos. Os carros alugados pertenciam aos próprios servidores públicos.
A investigação apontou que os agentes públicos contratavam a empresa por meio de uma licitação simulada. Após a formalização do contrato, a empresa recebia os veículos indicados e de propriedade de várias pessoas vinculadas ao município, simulando também a prestação de serviço.
Dentre os investigados estão o ex-secretário de obras, o ex-secretário de saúde, um irmão do ex-prefeito, além do filho do prefeito de uma cidade vizinha. Além disso, o esquema também beneficiaria o presidente da Câmara Municipal, que também possuía um veículo alugado.