Esta segunda-feira (20 de novembro), Dia da Consciência Negra, foi marcada por uma manifestação que ocupou a praça Sete, no centro de Belo Horizonte, no fim desta tarde. Organizado por diversos movimentos de esquerda, o ato protestou contra o chamado genocídio da população negra da periferia e, ainda, pediu pelo fim da ocupação de Israel na Faixa de Gaza.
Segundo Thalles Graciano, militante do Partido Comunista Brasileiro - Reconstrução Revolucionária (PCB-RR), os cerca de 400 manifestantes deixaram o ponto central da capital e marcharam em direção à praça Raul Soares.
O Dia da Consciência Negra é comemorado no dia 20 de novembro por se tratar da data da morte de Zumbi dos Palmares, mártir da resistência negra no Brasil. "Zumbi é um dos nosso maiores símbolos de resistência, de luta contra a escravidão. Sua imagem nos mostra que não devemos nos curvar e lutar sempre", afirmou, durante o ato, Thalles.
Além do fim da morte da população negra nas periferias de BH e todo país, os manifestantes também traziam entre as suas reivindicações o fim da polícia e o fim das relações entre Brasil e Israel, por conta da invasão do país judaico contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
A concentração dos manifestantes na praça Sete teve início às 17h e, por volta das 18h50, segundo a BHTrans, o ato já se deslocava pela avenida Amazonas em direção ao Barro Preto. Não foram registrados maiores prejuízos no trânsito da região.