Em Contagem

Dupla é detida por populares após agredir vítima e roubar carro

A mulher estava abastecendo o veículo em um posto de gasolina quando foi agredida com chutes e socos por dois criminosos; eles fugiram e foram seguidos e detidos por populares que estavam no posto

Por Natália Oliveira
Publicado em 18 de abril de 2014 | 15:37
 
 
 
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Dois jovens foram detidos por populares após roubarem um carro e agredirem a motorista no bairro Xangrilá, em Contagem, na região metropolitana da capital. De acordo com a Polícia Militar (PM) uma mulher estava abastecendo o carro em um posto de gasolina quando teve o Fiat Bravo roubado.

Ainda segundo a PM, a dupla retirou a mulher de dentro do carro com socos, chutes e empurrões. Eles fugiram com o veículo em alta velocidade. A vítima, que preferiu anonimato, contou que um dos bandidos sentou no banco do passageiro enquanto o outro a retirou do veículo. 

"Eu estava desesperada então comecei a gritar por socorro e chorar muito", contou. Ainda segundo ela, clientes do posto de gasolina começaram então a perseguir os criminosos a pé, de moto e de carro. 

Dois quarteirões após o roubo, os criminosos deixaram o carro morrer e tentaram fugir a pé, no entanto os clientes os detiveram e acionaram a polícia. Segundo os militares, os populares não agrediram os suspeitos e apenas os seguraram até a chegada da polícia. Os clientes perceberam que os dois não estavam armados. 

 Rafael Costa Barbosa, 22, e Thiago Luiz Gonçalves, 20,  foram levados para a 6ª Seccional de Polícia Civil em Contagem. Eles não tinham passagens pela polícia. Ao delegado de plantão Frederico Carvalho de Rezende, a dupla admitiu o crime e disse que estava sob efeito de bebida alcoólica. 

Segundo o delegado, eles foram autuados em flagrante  pelo crime de roubo qualificado. Com isso, os dois podem pegar de 4 a 10 anos de prisão, sendo que a pena pode aumentar em um terço ou metade pela qualificação. Os presos foram encaminhados para o Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) Gameleira. 

A mãe de um dos presos, que preferiu anonimato, esteve na delegacia e reclamou que foi mal atendida pelos policiais. "Eles (os militares) tem que entender que a mãe não tem culpa do que o filho fez", disse a mulher. 

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