Novas regras

Fiscais e guardas orientam população no primeiro dia da onda roxa em Mariana

Apesar das restrições, reportagem flagrou lojas abertas e pessoas sem máscaras nas ruas

Por Bruno Menezes
Publicado em 16 de março de 2021 | 11:01
 
 
 
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No primeiro dia de implementação da onda roxa do plano Minas Consciente na cidade de Mariana, na região Central do Estado, fiscais da prefeitura e guardas municipais foram às ruas para orientar os comerciantes e a população sobre as novas regras. Apesar disso, estabelecimentos considerados não essenciais e que não poderiam funcionar, como lojas de móveis e roupas ainda podiam ser vistas abertas.

Próximo ao Terminal Turítico, no Centro da cidade, uma grande movimentação nas ruas pode ser vista. Pessoas sem máscara se aglomeravam no ponto de ônibus e filas também se formaram na frente de agencias bancárias. 

De acordo com a comandante da Guarda Municipal de Mariana, Ana Cristina de Freitas, no último fim de semana o órgão atendeu a 51 denúncias de aglomeração na cidade, sendo que 29 se constataram verídicas. 

“O nosso trabalho começou na terça-feira passada com o toque de recolher. Não tínhamos aderido à onda roxa, mas o prefeito havia decretado o toque de recolher. No início, foi tranquilo durante a semana, mas a gente já previa que no fim de semana podíamos ter alterações”, explicou. 

De acordo com a comandante, duas boates e dois pesque-e-pague foram fechados. Bares também chegaram a ser notificados, mas o número não foi divulgado pela Guarda Municipal. 

Onda roxa

As cidades de Ouro Preto e Mariana anunciaram a adesão à onda roxa nessa segunda-feira (15). Em Ouro Preto, a taxa de ocupação de UTI para pacientes com Covid-19 já está em 100%. O município atende pacientes de Mariana e Itabirito. 

Em Mariana, apenas no último fim de semana, foram registradas quatro mortes em decorrência do coronavírus. “Com a onda roxa, nós estamos com o efetivo maior nas ruas. Trabalhamos com a central de
Monitoramento 24h e hoje começamos a verificar, junto com a fiscalização de posturas, os comércios que estão funcionando. Aqueles que não são essenciais não devem funcionar”, pontuou a comandante Ana Cristina Freitas.

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