Explosão

'Foi um barulho alto, a loja aqui tremeu', diz um morador de Ipatinga

Do estabelecimento, era possível ver a fumaça na região do gasômetro

Por Redação e Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de agosto de 2018 | 16:39
 
 
 
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Em Ipatinga, no Vale do Aço, moradores relatam que a terra tremeu após a explosão na Usiminas, que ocorreu na tarde desta sexta-feira (10).  Rafael Machado, de 29 anos, funcionário de uma sorveteria que fica próxima do gasômetro da Usiminas que explodiu diz que ouviu um barulho forte no momento da explosão. "Escutei o barulho e já liguei os fatos de que poderia ser um acidente. Foi um barulho muito alto, a loja aqui tremeu."

Segundo ele, a sorveteria recebia, na hora da explosão, funcionários da Usiminas que estavam em horário de almoço. "Eles vieram tomar sorvete e ficaram todos assustados", disse. Do estabelecimento, era possível ver a fumaça na região do gasômetro. 

Funcionário da Usiminas, Maurício Ribeiro, de 36 anos, conta que estava em horário de almoço, por volta de 11h40, quando ouviu a explosão do gasômetro. "Rapidamente já passou o pessoal (outros funcionários da empresa) pedindo para todo mundo sair pela portaria do Bom Retiro (bairro da cidade). Não deu tempo de pegar nada, nem documento."

Segundo ele, não houve correria. As equipes que começariam o trabalho às 15 horas foram dispensadas. 

O comerciante Fernando Viana, de 41 anos, estava em um shopping da região no momento do acidente e disse que foi possível ouvir o barulho. "Deu para ouvir a explosão e, em volta, tudo balançou bastante. Não deu para perceber de onde vinha."

Viana disse que rapidamente começaram os comentários nas redes sociais e que, inicialmente, as pessoas se preocuparam com as consequências da explosão. Já na sorveteria onde trabalha, algumas horas após o acidente, o comerciante disse que o clima estava mais tranquilo.

"Lá é um balão de gás e a gente não sabe que tipo de gás tem lá dentro, se podia vazar. Mas a gente recebeu um áudio do comandante do batalhão falando que não tem risco."

O secretário Augusto Cézar Maciel, de 19 anos, estava em casa e conta que ainda conseguia sentir o cheiro que saía do local durante a tarde. "Foi um barulho muito forte e deu para ver (onde tinha ocorrido a explosão). O gás não é tóxico, mas está dando para sentir até agora. É quase como enxofre."

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