Capital

Folia garantida para as crianças 

Ao menos oito blocos desfilarão com temática voltada para o público infantil

Por Marcelo Lages
Publicado em 20 de janeiro de 2016 | 04:00
 
 
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O tom democrático que o Carnaval de Belo Horizonte tem ganhado nos últimos anos faz da folia na capital uma festa cheia de ritmos e cores. Nos cinco dias oficiais do evento, foliões de todas as idades podem aproveitar os vários blocos pela cidade, e as crianças, é claro, não ficam de fora. Neste ano, pelo menos oito grupos devem comandar a folia para os pequenos.

Há três anos colocando o bloco na rua, o Padecendo na Folia foi fundado por um grupo de mães que deixam a responsabilidade de cuidar dos baixinhos com os homens. “Só as mulheres tocam no Padecendo, já são 32 no batuque. Mas o melhor da festa é que todo mundo, dos 2 anos aos 80, volta a ser criança”, brinca a arquiteta Isabela Soares da Cunha, uma das fundadoras do grupo. Para que a diversão seja garantida, os organizadores evitam comercializar bebidas alcoólicas.

Entre as preocupações comuns desse tipo de bloco está o conteúdo das canções tocadas. Segundo Dudu Nicácio, criador do Fera Neném, as marchinhas que não possuem duplo sentido e as cantigas de roda animam o público. “Nós tocamos tudo no ritmo do Carnaval, do samba ao frevo. Não há nada mais fantástico que a inocência das crianças, e isso precisa ser mantido”, defende Nicácio.

Segurança. Alguns cuidados são necessários para garantir a segurança da meninada. Manter os pequenos bem hidratados e não se esquecer do protetor solar é fundamental para que a festa não termine mais cedo. E se o tempo estiver chuvoso, capas e galochas coloridas podem até fazer parte da fantasia.

Em lugares de maior movimento, a atenção redobrada ajuda a evitar que os filhos se percam. Uma boa dica é colocar nas crianças pulseiras com o nome delas e o telefone do responsável.

Cooler liberado

Oficial. 
Foi publicada nesta terça no “Diário Oficial do Município” a revogação do Decreto 16.203/2016, que proibia a instalação de, isopores, coolers e churrasqueiras em vias da cidade. A Prefeitura de Belo Horizonte garantiu que, com a norma, a ideia não era proibir que o folião levasse sua bebida ao Carnaval e disse que foi mal interpretada.

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