Fuad alfineta governo federal após área de escape do Anel Rodoviário ser usada

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (30) para comentar sobre mais um uso da área de escape do Anel Rodoviário. O chefe do Executivo municipal criticou o governo federal por não “restaurar” a via. 

No início da publicação, Noman destaca que a área de escape foi construída pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e “continua salvando vidas”. Na sequência, ele critica a administração federal. “O Governo Federal, por outro lado, não cumpre a sua parte, a de restaurar todo anel, como deveria ser feito”, afirmou.

O gestor ressaltou que continuará “insistindo e cobrando até que uma solução definitiva seja viabilizada”. “Enquanto isso, a área de escape mostra que o investimento valeu a pena. Mais vidas foram salvas”, concluiu.

A área de escape está localizada no km 541 do Anel Rodoviário, no sentido Vitória (ES). A estrutura de concreto tem cerca de 100 metros de comprimento e várias camadas de brita. Ela serve para reduzir a velocidade dos veículos pesados que trafegam na via, diminuindo o número de acidentes registrados no ponto. As obras tiveram início em outubro de 2021 ao custo de R$ 3,5 milhões.

A área de escape que a Prefeitura de Belo Horizonte construiu no anel rodoviário continua salvando vidas, felizmente. O Governo Federal, por outro lado, não cumpre a sua parte, a de restaurar todo anel, como deveria ser feito. pic.twitter.com/eUHCExXLlw

— Fuad Noman (@fuadnoman) September 30, 2022

Relembre as vezes que a área foi usada

Desde a inauguração, em 1º de agosto, a área de escape já foi utilizada três vezes. Em 11 de setembro, um caminhão de 26 toneladas usou a estrutura. Em 16 de agosto, um veículo pesado, uma carreta, estreou o equipamento. Ninguém ficou ferido nas duas situações.

O caso mais recente foi registrado nessa quinta (29), quando um caminhão carregado com cerca de 400 galões de 20 litros de óleo de motor perdeu o freio. O motorista do veículo não se feriu.

O governo federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, foi procurado, mas ainda não se posicionou. O espaço segue aberto e o texto será atualizado assim que o retorno for recebido.