Militares e cubanos

Governo busca estratégias para atrair profissionais

Redação O Tempo

Por Isabella Lacerda
Publicado em 08 de agosto de 2013 | 03:00
 
 
 
normal

Para tentar resolver a falta de profissionais dentro do programa Mais Médicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que o governo já está atuando em duas frentes. Uma delas teve o seu primeiro passo dado ontem. Isso porque, após muita pressão, o Senado Federal aprovou, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza que médicos militares – das Forças Armadas e dos bombeiros – trabalhem em postos e hospitais civis fora do expediente militar.


Antes da votação da proposta, Padilha declarou que sua aprovação seria benéfica para a rede pública, já que cerca de 7.000 médicos poderiam completar o quadro de médicos no país. A medida também permite que quem tem jornada de trabalho de 20 horas semanais na esfera militar tenha um segundo turno em hospitais civis.

Estrangeiros. Após a aprovação da PEC, considerada uma vitória pelos governistas, será reaberta a negociação com outros países para atrair médicos estrangeiros, incluindo cubanos. “Vamos buscar em Espanha, Portugal e Argentina, e Cuba, que já ofertou (6.000) para o Ministério das Relações Exteriores. Vamos começar a conversa”, garantiu ontem o ministro.

É a primeira vez que Padilha deixa claro o interesse direto por médicos cubanos.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!