Apontado por epidemiologistas como uma das formas de reduzir o risco de infecção pelo coronavírus, o uso de máscara é obrigatório em Belo Horizonte desde 14 de julho. Até segunda-feira (4), a Guarda Municipal (GM) da cidade, responsáveis por fiscalizar quem está cumprindo a medida, abordou 7.257 pessoas. Mas alguns ainda resistem, e 14 delas se recusaram a usar a proteção e foram multados na capital.
A Lei Municipal 11.244 prevê que o material deve cobrir o nariz e aboca em locais públicos, no comércio e em estabelecimentos industriais e de serviços. O não cumprimento da regra gera multa de R$ 100.
Dados da GM mostram que até as 18h de segunda-feira (3), 14 pessoas foram abordadas por agentes da corporação por estarem sem a máscara. Elas foram orientadas a usar a proteção, mas se recusaram a utilizar até mesmo o material fornecido pelos guardas. Segundo a corporação, esses indivíduos foram autuados e vão receber a multa em casa.
Outras 3.988 pessoas foram abordadas pelos agentes por não estarem com a máscara ou estarem a usando de forma errada, como no queixo ou cobrindo apenas a boca. Nestes casos, após a orientação dos guardas, as pessoas se conformaram à lei. Os agentes ainda abordaram mais 3.255 pessoas que estavam de acordo com a determinação.
As abordagens têm caráter educativo, e o cidadão que for flagrado sem uso de máscara é orientado pelos agentes a colocar o acessório. Em caso de recusa, ele deve apresentar imediatamente os documentos para que o guarda possa emitir a multa.
As pessoas em situação de rua não são multadas em caso de não uso de máscara, mas recebem o material dos agentes e são orientados a se proteger.