Um homem de 37 anos foi morto a pauladas no meio da rua. O crime ocorreu nessa sexta-feira (3), no Aglomerado Santa Lúcia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Testemunhas contaram para a polícia que minutos antes do assassinato, a vítima e o possível autor do homicídio, um homem de 22 anos, foram vistos bebendo juntos num bar da região.
O suspeito, que possui passagens pelo sistema peinitenciário por tráfico de drogas, é muito conhecido no bairro. Por isso, as próprias testemunhas informaram para os militares o possível paradeiro do criminoso. Ele foi detido no aglomerado Morro do Papagaio, também na região Centro-Sul da capital.O suspeito confirmou a autoria do homicídio e ainda confidenciou aos militares que teria pago R$ 10 para outro indivíduo terminar de matar a vítima.
De acordo com a ocorrência, diversas testemunhas viram os homens bebendo juntos num bar. Em seguida, o corpo da vítima, que não possuía passagens pelo sistema carcerário, foi encontrado no meio da rua com a cabeça e rosto muito machucados.
Testemunhas também revelaram que a vítima teria sido morta a pauladas. O autor do crime seria um homem de 22 anos, conhecido na região. Após cometer o assassinato, o suspeito foi visto no Morro do Papagaio.
Para prender o criminoso, a Polícia Militar montou uma operação no aglomerado. Na casa do suspeito, a irmã dele disse para os agentes de segurança que o criminoso havia mandando mensagens para ela confessando que havia terminado de matar um 'cara'.
Nas mensagens, enviadas via aplicativo, o criminoso ainda ameaçava a irmã. Caso ela mostrasse as mensagens e áudios para alguém ele iria 'armar para ela', dizendo que tinha visto a moça conversar com policiais, considerando-a uma 'dedo duro'. A moça ainda revelou que quando o irmão faz uso de bebida alcoólica e tende a ficar agressivo.
Após as ameaças, o autor foi até a residência em que mora com a irmã, com as roupas sujas de sangue, pegou algo no imóvel e fugiu. Durante diligiências no aglomerado a polícia se deparou com o suspeito saindo de uma boca de fumo, conhecida como 'panela de pressão'.
Ao ser detido, o suspeito estava com um ferimento na cabeça. Ele contou pora os oficiais que teria apanhado, mas não entregaria ninguém. O criminoso ainda confirmou a autoria do assassinato e ainda confidenciou aos militares que teria pago R$ 10 para outro indivíduo terminar de matar a vítima.