Investigações

Inquérito sobre morte de mulher do promotor deve ser concluído semana que vem

A informação foi divulgada nesta terça-feira (20) pelo chefe do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o procurador geral de Justiça, Jarbas Soares. A previsão é dia 29 de abril.

Por Bruno Menezes
Publicado em 20 de abril de 2021 | 11:14
 
 
 
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A investigação sobre a morte de Lorenza Maria Silva de Pinho, esposa do promotor de Justiça André Luís Garcia de Pinho, deve ser concluída apenas na próxima semana. A informação foi divulgada nesta terça-feira (20) pelo chefe do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o procurador geral, Jarbas Soares. A previsão é dia 29 de abril. 

“O MPMG espera concluir as investigações sobre as circunstâncias da morte de Lorenza de Pinho até quinta, dia 29/4. Estamos fazendo tudo com o imprescindível apoio da Polícia Civil, os cuidados que o caso requer, sem precipitações ou alardes. Tudo como se espera do Ministério Público”, disse na postagem.

 

A previsão é de que durante esta semana, outras testemunhas no caso ainda sejam ouvidas. Nessa segunda-feira (19), o médico Itamar Tadeu Gonçalves, profissional que assinou o atestado de óbito de Lorenza na residência da família no dia da morte prestou depoimento ao MPMG. Ele saiu do prédio sem conversar com a imprensa.

O pai, a irmã, o e uma tia de Lorenza também já foram ouvidos no inquérito. De acordo com o advogado de defesa, Robson Lucas, o promotor de Justiça ainda não foi intimado para depor, mas há uma expectativa para que isso ocorra apenas na próxima semana. 

Relembre

Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, morreu na madrugada do dia 2 de abril, no apartamento em que ela morava com o marido, o promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, e os cinco filhos do casal com idades de 2, 7, 10, 15 e 16 , no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte

André de Pinho alegou que Lorenza teria se engasgado. Ele disse que chamou uma ambulância do Hospital Mater Dei e, quando eles chegaram, ela já estaria morta. O primeiro laudo médico do óbito, antes de as investigações começarem, dizia que Lorenza morreu por autointoxicação, mas a perícia indicou ter encontrado sinais de violência no corpo da mulher. 

O promotor de Justiça foi preso na manhã do dia 4 de abril, no apartamento do casal e é apontado como suspeito de ter matado a esposa. 

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