24 anos de profissão

Inspetora morta em assalto no Nova Suissa ia se aposentar em 2015

Marina Regina de Almeida, de 47 anos, foi atingida por três disparos e teve o carro levado de assalto no momento em que saía de casa para o trabalho, no bairro Nova Suissa, na região Oeste da capital

Por JHONNY CAZETTA
Publicado em 01 de setembro de 2014 | 15:34
 
 
 
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A policial civil de 47 anos, vítima de latrocínio - roubo seguido de morte - enquanto saída de casa para ir ao trabalho, na manhã desta segunda-feira (1º), no bairro Nova Suissa, na região Oeste de Belo Horizonte, iria se aposentar no próximo ano.

Marina Regina de Almeida, que atuava na Central de Operações Policiais (COP),  tinha 24 anos de serviços prestados. Conforme informações de familiares, que preferiram não se identificar, a policial era uma pessoa amável, vivia e trabalhava para os dois filhos. Inclusive, o carro levado no assalto, o HB20, estava no nome do filho mais velho da vítima. Maria deixa um adolescente de 15 anos e um jovem de 21.

Após o crime, o superintendente de investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais, Jefferson Botelho, declarou que a polícia está empenhada em encontrar os responsáveis pelo crime. “A Polícia Civil está engajada e com objetivo de buscar a autoria deste crime. E vamos identificar os suspeitos e colocá-los à disposição da justiça”, encerrou.

Entenda

De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi abordada na rua Monte Simplon, no momento em que ela saía de casa. Dois homens em uma motocicleta abordaram a mulher e exigiram o veículo. Ainda não há informações se a vítima reagiu. A arma da policial foi localizada com ela.

Segundo a Polícia Civil, a mulher levou três tiros. O carro foi localizado no Aglomerado da Ventosa e, até o momento, ninguém foi preso. Militares do 22º Batalhão de Polícia Militar fazem rastreamento na região.

Marina Regina de Almeida foi socorrida e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste, mas não resistiu aos ferimentos. Equipes das polícias Civil e Militar, com cerca de cem policiais, fazem rastreamento na Ventosa na tentativa de localizar os autores do crime.

Até o momento ninguém foi preso.

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