Alvos da investigação do Ministério Público, os hospitais filantrópicos negaram a participação em qualquer esquema para beneficiar empresas de quimioterapia terceirizadas.
O superintendente jurídico do Complexo Hospitalar São Francisco, Roberto Otto, confirmou que a unidade terceiriza a quimioterapia e a radioterapia há cerca de 20 anos em função dos altos preços dos equipamentos e da mão de obra especializada, mas negou que haja uma fila de espera para cirurgias. “É uma acusação leviana e caluniosa. O tratamento é aplicado de acordo com critérios internacionais”, disse.
Já os hospitais Mário Penna e Luxemburgo negaram ter cirurgias em atraso e afirmaram que o serviço de radioterapia não é terceirizado, e a quimioterapia opera sem qualquer ilegalidade. A Santa Casa não quis se pronunciar. (JHC/JVC)