O historiador Ricardo Lana lembra que o edifício era ponto de convergência de intelectuais nas décadas de 1970 e 1960. A vida noturna naquela época foi muito intensa. O lugar era um ponto de convergência e praça extremamente importante, por aglutinar pessoas das mais variadas áreas numa época em que o centro da cidade ainda não havia se degradado.
O escritor Murilo Rubião foi um dos responsáveis pela consolidação do Maletta como universo artístico-literário dos boêmios e intelectuais na capital. O autor de O Pirotécnico Zacarias foi o primeiro a surgir na nuvem de lembranças do proprietário da Cantina do Lucas, Edmar Roque. De Murilo Rubião a Roberto Drummond, grandes personalidades passaram por aqui, ressalta o dono do restaurante, tombado pelo patrimônio histórico e cultural da cidade em 1997.
Na década de 1960, entre os chamados maleteiros estavam os então jovens músicos do Clube da Esquina, cuja presença está perpetuada no Maletta através da placa fixada na parede lateral da entrada pela avenida Augusto de Lima.
Beto Guedes, Toninho Horta, Fernando Brant, Márcio e Lô Borges passavam o tempo lá.
Em 1964, Nivaldo Ornellas abriu o Berimbau Club. No bar, Milton Nascimento tocou contrabaixo pela primeira vez. (GA)
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