Ipatinga. Ainda de aliança e vestindo uma camiseta com a foto de Rodrigo Neto, a viúva do jornalista, a agente de saúde Lourdes Beatriz Faria, 34, contou que, no último Dia dos Pais, precisou acalmar o filho de apenas 7 anos, que chorava com saudade do pai. Ela tenta acompanhar o caso de perto, mas reclama que não tem sido informada sobre as investigações.
“Não tenho recebido nenhuma informação. Até hoje, não sabemos por que isso aconteceu ou quem mandou. A gente tem medo porque quem mandou está solto ainda”, disse, ressaltando que, apesar do temor, a família não recebeu nenhuma ameaça no último ano. “O mínimo que a gente quer é justiça”.
Réu. Vestidos com camisetas com a palavra “inocente”, parentes de Leal também acompanharam o julgamento. Segundo o pai do réu, o ex-investigador tinha quase três anos de atividade policial e nunca havia se envolvido em problemas.
“Acredito do fundo do meu coração que meu filho é inocente. Ele é muito sossegado”, disse o pai, que pediu anonimato. Já o pai de Neto precisou ser retirado do tribunal após uma crise de choro.