Lago Paranoá

Menino de BH teria sido abusado por piloto de lancha durante passeio em Brasília

Família da criança, de 5 anos, procurou a polícia do Distrito Federal após o suspeito ser preso pelo estupro de outro garoto

Por José Vítor Camilo
Publicado em 20 de março de 2023 | 12:35
 
 
 
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Uma criança de Belo Horizonte também teria sido vítima de um piloto de lancha, de 22 anos, que foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal no último domingo (19 de março) pelo crime de estupro de vulnerável. O homem foi detido sob a suspeita de ter abusado sexualmente de um garoto de 4 anos e, após a repercussão do caso, uma família mineira procurou a corporação e denunciou que o filho, de 5 anos, também foi vítima do mesmo crime, em janeiro, durante uma viagem à Brasília. 

Os estupros aconteceram no lago Paranoá, um dos principais pontos turísticos da capital federal. O suspeito era condutor de uma das embarcações que faziam passeios na localidade conhecida como Pontão do Lago, uma região que costuma ser chamada de "praia" da cidade planejada. 

O primeiro caso a ser descoberto aconteceu após o garotinho pedir para "dirigir o barco". Aproveitando-se da situação, o jovem teria passado a pegar nos genitais da vítima. "Após o término, a criança, ao chegar em casa, narrou para sua mãe e sua avó o ocorrido e que estava com dor nas genitais", detalhou a Polícia Civil do DF. 

Após o registro da família na polícia, a criança foi ouvida em um procedimento especializado e passou por exames no IML, o que acabou resultando na prisão do suspeito em flagrante ainda no mesmo dia. Ele foi encaminhado à carceragem e aguarda para passar por uma audiência de custódia.

Vítima de BH originou novo inquérito

Ao verem a notícia do caso, uma família de Belo Horizonte procurou a 10ª Delegacia de Polícia Civil do DF ainda no domingo para denunciar o novo crime, que teria ocorrido no dia 31 de janeiro deste ano, também no Pontão do Lago. 

Os pais do garoto contaram que fizeram um passeio de lancha no local e o filho também foi vitimado, porém, por serem de outro estado, acabaram não registrando a ocorrência na polícia. Porém, ao verem a notícia da prisão do homem, decidiram procurar uma advogada no Distrito Federal e comunicaram o crime. 

Ainda conforme a Polícia Civil do local, um outro inquérito foi instaurado e todos os andamentos da investigação serão seguidos para responsabilizar o suspeito por mais este crime. 

O delegado Maurício Lacozzilli, responsável pela investigação, pediu a ampla divulgação da foto do suspeito, para o caso de existirem outras vítimas do homem. "(Pedimos isso) em razão do relevante interesse público de segurança pública na resolução de outros crimes", afirma o delegado. 

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