Um mesário foi preso em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, neste domingo (30), segundo turno das eleições nacionais entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), por “induzir votos” de eleitores. Segundo a Polícia Militar (PM), ele estava vestido com a camisa da Seleção Brasileira. Os detalhes foram passados pelo coronel Flávio Godinho, diretor de operações da PM.
“Um mesário estaria com uma camisa da seleção brasileira, uma camisa amarela, e induzindo pessoas, falando com pessoas sobre a votação de determinado candidato. Houve reclamação e essa pessoa foi conduzida pela Polícia Militar e encaminhada para a Polícia Civil”, afirmou.
Segundo Godinho, esta ocorrência é uma "exceção" em relação às demais registradas no dia, consideradas por ele tranquilas e dentro do esperado. “A gente continua com uma situação tranquila no estado. A eleição ocorre da forma que planejamos, muito tranquila”, destacou.
Ao todo, a PM registrou 125 ocorrências, conforme o balanço divulgado por volta das 15h. A maioria deles são registros de “boca de urna” Trinta e duas pessoas foram conduzidas a delegacia.
Na entrevista, Godinho também garantiu que a Polícia Militar possui equipe preparada para um possível acirramento de ânimos devido ao resultado eleitoral.
“Se necessário for, temos condição de movimentar essa tropa dentro de Minas Gerais. Mas isso é uma precaução, para garantir a todas as pessoas o direito de ir e vir, de comemorar e expressar sua comemoração em função de A ou B que venha ganhar”, completou.
Acompanhe a apuração dos votos do segundo turno para presidente no portal O TEMPO a partir das 17h.