Região Central

MG: mulher finge ser policial civil em rede social e acaba abordada por delegada

Um moletom com brasão da Polícia Civil, um colete balístico, um coldre, um porta-algemas e um porta-carregadores de munição foram apreendidos com a mulher de 21 anos

Por José Vítor Camilo
Publicado em 07 de março de 2024 | 20:27
 
 
 
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Foi presa nesta semana, pela Polícia Civil, uma mulher de 21 anos que estava se passando por agente da instituição nas redes sociais na cidade de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas Gerais. Com a suspeita foram apreendidos uma capa de colete à prova de balas com o brasão da polícia.

A prisão aconteceu na última terça-feira (5 de março) após serem postadas pela suspeita diversas fotos com roupas semelhantes às usadas pelos policiais civis. Após a investigação, a mulher foi identificada e foi abordada em casa, no bairro Manoel de Paula.

No imóvel da família da mulher foram encontrados um agasalho de moletom com o brasão da Polícia Civil, uma bota e uma calça tática, ambos na cor preta.

Já em outro endereço da suspeita, no mesmo bairro, a Polícia Civil apreendeu o colete balístico e, anexados a ele, um coldre, um porta-algemas e um porta-carregadores de munição. Um celular dela também foi levado para ser periciado.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Glaucia Rodrigues Pereira, a investigação teve início assim que a delegacia recebeu as imagens postadas pela mulher. "Os fatos foram confirmados quando encontraram, na casa da investigada, todos os materiais, que agora estão apreendidos”. Um inquérito foi instaurado.

Suspeita comprou itens na internet

Levada para a delegacia de plantão, a mulher afirmou em seu depoimento que comprou o símbolo da Polícia Civil usado nas peças de uniforme pela internet.

Ela confessou ter adquirido com o objetivo de colocá-los nas roupas e tirar fotos para suas redes sociais, tendo, inclusive, apresentado o comprovante da compra.

Em contato com os familiares da suspeita, os policiais civis foram informados de que ela estaria passando por tratamento psicológico. Entretanto, não foi apresentada nenhuma documentação que comprovasse o acompanhamento médico.

 

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