Com uma nova morte confirmada por chikungunya, Minas Gerais atingiu, nesta quinta-feira (7 de março), o seu 10º óbito pela doença. Outras 27 mortes suspeitas são investigadas. O dado foi incluído no Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), que reúne os casos registrados nos 853 municípios mineiros.
Até agora, 2024 já registrou 29.636 casos confirmados de chikungunya e outros 47.175 casos prováveis são apurados pelo Estado. As mortes pela doença aconteceram principalmente entre pessoas de 40 anos ou mais, sendo 80% delas em pessoas com mais de 80 anos. A doença mata mais homens (60%) que mulheres (40%).
Conforme o Painel de Monitoramento, apenas quatro dos dez mortos por chikungunya não tinham alguma comorbidade (doenças que podem agravar os casos de infecção).
Entre aquelas que possuíam alguma doença associada, a principal foi a hipertensão (5), seguida pela diabetes (3) e por doenças renais (2). Pessoas com doenças autoimune e problemas no fígado também foram vitimadas pelo vírus.