ladrão em série

'Micróbio' é preso com R$ 33 mil no Barreiro

Jovem de 25 anos é acusado de vários crimes, entre eles roubos milionários a agências bancárias da região do Vale do Rio Doce

Por Jhonny Cazetta
Publicado em 14 de agosto de 2014 | 13:26
 
 
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Conhecido como “Micróbio”, o mecânico Márcio Antônio da Conceição Júnior, de 25 anos, foi preso pela Polícia Civil durante uma operação realizada no Barreiro, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (14). Ele é suspeito de chefiar uma quadrilha responsável por roubos e tráfico de droga na região de Inhapim, no Vale do Rio Doce.

Ao todo, ele teria participado de mais de 10 crimes na localidade. O último no dia 7 de julho deste ano, onde ele teria participado com outros seis comparsas, de um assalto ao banco da cidade onde foram levados cerca de R$ 120 mil. Na ocasião, além do dinheiro, foram levados da agência também as armas, munições e coletes à prova de bala dos dois seguranças rendidos.

“Outros cinco elementos que participaram da ação criminosa já foram presos anteriormente, juntamente com a recuperação de R$ 30 mil do dinheiro roubado. Com as investigações, conseguimos identificar esse homem, que consideramos ser o líder do grupo”, afirmou o delegado Almir Lugon, um dos responsáveis pelo inquérito.

O suspeito foi preso na região da Vila Pinho, dentro da casa de sua mãe. Com ele, a polícia apreendeu R$ 32 mil, uma pistola calibre 765, uma considerável quantidade de cocaína e crack, uma balança de precisão, e também produtos que teriam sido adquiridos com o dinheiro do roubo como televisores, notebooks e celulares.

“Apesar de ser de Belo Horizonte, era ele quem controlava essa ação criminosa em Inhapim e outras cidades da região. São roubos a comércio em geral, como bancos e joalherias. Além disso, era ele quem levava e comercializava as drogas nessas localidades”, disse o policial, acrescentando que o suspeito será indiciado pelos roubos, associação criminosa, porte ilegal de arma e tráfico de drogas.

A polícia ainda procura pelo último suspeito do crime e também pelo restante do dinheiro. No entanto, os policiais acreditam que a maior parte da quantia já tenha sido gasta com farra e compras. “Temos informações que o Márcio passou alguns dias na região de Guarapari, no Espirito Santo, gastando esse dinheiro, antes de voltar a Belo Horizonte”, contou o delegado Almir Lugon.

Defesa. Durante a apresentação dele à imprensa, o suspeito se negou a responder a qualquer pergunta relacionada aos crimes. Do lado de fora, porém, a mãe dele o defendeu e disse que o filho não participou do assalto ao banco. “Desse ele não fez nada. O dinheiro achado, na casa da namorada, é do sogro dele, que é um trabalhador. Eu admito que meu filho já tenha praticado crimes, mas esse do roubo não foi ele. Vamos provar isso”, garantiu a aposentada.  

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