Minas Gerais chegou a 164.915 casos confirmados e 3.846 mortes pelo novo coronavírus (causador da Covid-19), segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nesta quinta-feira (13). Nas últimas 24 horas, foram registrados 4.430 novos infectados e 63 mortes. Há 17.661 pessoas internadas e 147.254 em isolamento domiciliar. No total, 132.934 pessoas já se recuperaram da doença.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o secretário adjunto da SES, Marcelo Cabral, esclareceu que as 63 mortes não ocorreram nas últimas 24 horas, apenas o registro foi feito nesse período. Ele reforçou que a secretaria está em diálogo com municípios mineiros para que a atualização do número de óbitos seja mais rápido.
Já são 824 cidades mineiras com casos da inefcção, ou seja, apenas 29 municípios não registram a Covid-19. Belo Horizonte é a cidade com mais registros e tem atualmente 26.146 casos confirmados e 740 óbitos. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem 15.133 infectados e 278 mortos. Governador Valadares, no Rio Doce, passou Juiz de Fora, na Zona da Mata, e está com 4.849 e 171 mortes. Enquanto isso, Juiz de Fora registra 3.900 e 132 mortes.
Entre os mortos, 74% tinham comorbidades associadas à Covid-19, e 78%, mais de 60 anos. Além das mortes e dos casos, as internações por síndrome respiratória aguda grave cresceram 1.321% nas 32 semanas de 2020 se comparadas com o mesmo período de 2019.
Termômetro da Covid
Ferramenta lançada por O TEMPO permite ao usuário verificar a evolução da Covid-19 nas regiões e nos 853 municípios do Estado.
O gráfico interativo apresenta a evolução da média de mortes acumuladas nos últimos sete dias e tem como parâmetro de comparação os dados registrados há duas semanas.
Se a média de hoje superar em mais de 15% o valor de duas semanas atrás, então a situação observada é de crescimento. No lado oposto, uma redução superior a 15% representa desaceleração. Se a variação for de até 15% para mais ou para menos, considera-se que a média se encontra em um nível de estabilidade.
O gráfico é baseado nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde, cujos dados referem-se ao município de residência dos pacientes. Isso explica eventuais números negativos, uma vez que os casos podem ser revisados ou "transferidos" de cidade.
Confira a situação do seu município.