Mineiro baleado em sequestro de ônibus no Rio apresenta piora e volta para o CTI

O mineiro Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, teve piora do quadro de saúde, após sofrer um derrame, e precisou voltar para o Centro de Terapia Intensiva (CTI). Ele foi baleado durante o sequestro de um ônibus na rodoviária Novo Rio, no Rio de Janeiro, em 12 de março. Apesar de demandar cuidados intensivos, o estado de saúde é considerado estável, segundo o Hospital Samaritano Botafogo. 

Bruno, que trabalha na Petrobras, no Rio de Janeiro, estava no ônibus que tinha como destino Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, sua cidade natal. Dezessete pessoas foram feitas reféns por um homem. O sequestro durou cerca de três horas e começou após o ônibus retornar à rodoviária, minutos após deixar o terminal, devido a um problema no ar-condicionado. O sequestrador se entregou à polícia.

Além do petroleiro, outra pessoa ficou ferida por estilhaços e foi encaminhada a um hospital da rede privada da capital carioca. As duas vítimas, conforme a Polícia Militar do Rio de Janeiro, estavam fora do ônibus.

O sequestro

O ônibus sairia da rodoviária com destino a Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. De acordo com testemunhas, o veículo teria começado a viagem, mas logo precisou voltar devido a um problema com o ar condicionado. Já de volta à rodoviária, o suspeito teria iniciado o sequestro. Ainda não se sabe o que motivou o crime.

Negociações e prisão

As negociações da Polícia Militar e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) com o suspeito duraram quase três horas. De acordo com o coronel Marco Andrade, porta-voz da PM do Rio de Janeiro, o homem ofereceu resistência e teria atirado durante as tentativas de diálogo.