Um morador de Betim denuncia grande mortandade de peixes no rio Paraopeba. O pedreiro Mauro Lopes, de 44 anos, enviou fotos e vídeo à reportagem de O TEMPO relatando um possível crime ambiental.
Nesse domingo (26), ele foi visitar o pai que mora às margens do rio, no bairro Vianópolis, quando se deparou com a "cena triste".
"Eram milhares de peixes, tantos que dava pra encher caminhões. Morreu muito mais peixe aqui do que no rio Doce", disse Mauro, comparando a situação com o rompimento da barragem de minério em Mariana (região Central), em novembro de 2015. A onda de lama atingiu o rio Doce desde Minas até o Estado do Espírito Santo.
A suspeita dos moradores da região é a de que empresas estejam despejando resíduos tóxicos na água do Paraopeba.
De acordo com a Polícia Militar do Meio Ambiente, nenhuma ocorrência relacionada à poluição da água e mortandade de peixes foi registrada ao longo do rio Paraopeba nos últimos dois dias. No período foram registradas, sim, duas apreensões de material proibido para pesca e outra por pesca em local proibido.