POVO NA RUA

Moradores do bairro Granja de Freitas fecham rua para pedir saúde, educação e transporte

Cerca de 200 pessoas queimaram pneus e madeiras e fecharam a rua São Vicente

Por ALINE DINIZ/ JOSÉ VITOR CAMILO
Publicado em 26 de junho de 2013 | 13:44
 
 
 
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Cerca de 200 moradores do bairro Granja de Freitas, que fica na região Leste de Belo Horizontem, também aproveitaram a quarta-feira (26) para manifestar. Eles fecharam diversos pontos da rua São Vicente, que liga o bairro a Sabará. Pedindo por saúde, educação e transporte, a população queimou pneus e madeiras.

Segundo uma das organizadoras do movimento, que preferiu o anonimato, somente a linha 9032 atende a região. "O coletivo vai só do bairro até o centro, custa R$2,80 e a empresa fornece apenas quatro veículos: todos em péssimas condições e lotados. Queremos também uma linha suplementar que atenda os bairros da região Leste” disse.

Os manifestantes reivindicam que sejam colocados quebra-molas na rua principal. “Os caminhões e carros passam muito rápido e esse é o local da única escola do bairro. Os acidentes são constantes, cerca de 460 crianças passam aqui todos os dias”, contou a organizadora.

Além disso, a Escola Municipal Julio Soares só atende os alunos até o sexto ano. A população pede que seja construída uma instituição de ensino em que os jovens possam concluir seus estudos. Outro alvo de críticas é a atuação da Central Energética de Minas Gerais (Cemig). "Estamos reclamando há muito tempo e eles não elevam a voltagem. A luz cai todos os dias", relatou a mulher. 

A manifestação foi pacífica.


 

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