Na Pampulha

Moradores pedem fechamento de bar por barulho e aumento da violência

Estabelecimento fica no bairro Santa Amélia, e funciona seis dias por semana até final da madrugada; no último dia 9, depois de brigar no local, um homem atropelou outro três vezes

Por Gustavo Lameira
Publicado em 19 de março de 2015 | 22:02
 
 
 
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Moradores do bairro Santa Amélia, na região da Pampulha, protestam contra um bar e pedem aplicação da Lei do Silêncio.

Na noite desta quinta-feira (19), cerca de 50 moradores estiveram em frente ao número 193 da avenida Ministro Guilhermino de Oliveira, onde funciona o bar Porque não. Com apitos e faixas eles pedem a adequação do estabelecimento ou seu fechamento.

Segundo a denúncia, o bar funciona no endereço há dois anos, de terça a domingo, e desde então tira o sossego da vizinhança. "O barulho aqui é todo dia e vai até as sete horas da manhã", disse um dos manifestantes, que preferiu não ser identificado. Por causa do bar, também teria aumentado o índice de violência na região.

No último dia 9, depois de se desentender com outro cliente do bar, um homem pegou seu carro e avançou contra um grupo de pessoas que passava pelo local. Um homem de 31 anos, que nada tinha a ver com a briga, foi atropelado três vezes pelo suspeito. A vítima foi levada para o hospital, passou por cirurgia e segue internada em estado grave.

Os moradores também já teriam reclamado na prefeitura. "Nós fomos na Regional Pampulha, mas não resolveram o problema. A fiscalização trabalha até as duas da manhã, mas a confusão aqui começa é depois disso. Os fiscais passam, veem as mesas dentro do bar e não podem fazer nada", explicou.

Esse morador disse ainda que, enquanto eles faziam o protesto, a dona do bar e seus clientes davam risada deles. Nossa reportagem tentou contato com o estabelecimento, mas sem sucesso.

A Polícia Militar não recebeu qualquer chamada relacionada à manifestação.

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