Jaraguá

Morre criança que se afogou em piscina de clube na Pampulha

Menina, de 7 anos, estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital Odilon Behrens e morreu durante a madrugada; ela ficou em coma por cerca de 12 horas

Por Bruna Carmona
Publicado em 04 de janeiro de 2014 | 09:32
 
 
 
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Morreu durante a madrugada a menina de 7 anos que se afogou em uma piscina do Jaraguá Country Club, na região da Pampulha, nessa sexta-feira (3). Ela estava internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital Odilon Behrens, onde permaneceu por cerca de 12 horas. De acordo com a assessoria do hospital, a morte da criança foi confirmada às 5h25 deste sábado (4). O corpo da menina será enterrado no cemitério Bosque da Esperança, às 17h.

A Polícia Civil informou que vai começar a apurar o caso nesta segunda-feira (6), quando será definido o delegado que vai assumir as investigações.

O clube divulgou nota no início da tarde deste sábado e informou que está dando apoio ao trabalho da Polícia Civil. De acordo com o informe, uma equipe técnica já está no clube e deve realizar perícia na piscina durante o dia.

Segundo testemunhas, a menina ficou presa pelos cabelos na bomba do toboágua. Ela ficou submersa por cerca de 20 minuto e foi socorrida por salva-vidas, depois levada para o pronto-socorro pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a assessoria do Samu, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, mas foi ressuscitada e socorrida consciente para o hospital. Já na unidade, foi informado que ela estava em coma.

Um amigo e vizinho da família, o industrial Jorge Vinicíus Costa, de 52 anos, relatou que a bomba é muito forte e é usada para limpar a piscina. Porém, ela só fica ligada em dias de menor movimento. “É difícil acreditar que um clube daquele tamanho cometeu um erro como esse. Se for confirmado que a bomba estava ligada, serei o primeiro a entrar na Justiça contra o clube”, disse indignado.

O empresário Sérgio de Oliveira, de 55 anos, tio da vítima, revelou que ela chegou ao clube, por volta de 13h, acompanhada de cinco primas e um casal de tios. Segundo ele, a menina sabia nadar, pois também usava a piscina de casa. Desde o nascimento ela frequenta o Jaraguá. Um outro parente, que pediu para não ser identificado, reclamou que o salva-vidas demorou a socorrê-la.

No portão do clube, a reportagem de O TEMPO foi informada de que os profissionais estão em esquema de plantão e que em dias normais, são de três a cinco funcionários.

Por meio de nota, a diretoria executiva do Jaraguá informou que as causas do acidente estão sendo levantadas e que todas as providências emergenciais foram tomadas, inclusive com o acionamento do Samu. Ainda por meio do informe, o clube lamentou o ocorrido e se colocou à disposição da família para prestar total apoio.

 

Atualizada às 14h25

 

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