Região Noroeste de BH

Motorista de app é preso com 150 kg de maconha e 6 kg de cocaína no Glória em BH

Homem é suspeito de integrar uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas na região e estaria utilizando da profissão para abastecer bocas de fumo

Por Bruno Menezes
Publicado em 25 de janeiro de 2021 | 11:25
 
 
 
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Um motorista de aplicativo de 29 anos foi preso na última quinta-feira (21) no bairro Glória, na região Noroeste de Belo Horizonte, com 150 Kg de maconha e 6 Kg de cocaína. O homem é suspeito de integrar uma quadrilha que atua no tráfico de drogas na região e de utilizar da própria profissão para distribuir os carregamentos. 

De acordo com o delegado Windson Mattos, a Polícia Civil iniciou as investigações há pouco mais de três meses e, na semana passada, os policiais receberam a informação de que a quadrilha iria fazer o transporte de  um carregamento de drogas, de uma casa que já vinha sendo monitorada no bairro Glória para outro endereço. 

“Esse transporte ocorreria tendo em vista de que eles (os traficantes) estavam receosos de que o endereço fosse descoberto. A equipe foi a campo e logrou êxito em prender um membro dessa gangue de tráfico de expressiva envergadura, além de uma grande quantidade de droga”, explicou o delegado.

A casa onde o material foi apreendido seria utilizada para armazenar as drogas que seriam distribuídas nas bocas de fumo do bairro. As investigações apontaram que a residência foi alugada pelo próprio motorista de aplicativo, que mora com a família a poucos metros do local. O suspeito teria dito para a família que iria construir uma granja no local. 

“Era uma pessoa que não passava qualquer desconfiança na comunidade e utilizava da profissão de motorista de aplicativo para passar um álibi a mais para fazer o transporte. Quando nós o abordamos, ele já tomou um susto e confessou imediatamente que no imóvel tinha grande quantidade de droga alocada e não deu maiores detalhes a respeito dos responsáveis por ela”, pontuou o subinspetor da Polícia Civil, Gabriel Bacelette

O subinspetor explicou também que a cocaína apreendida tem uma qualidade superior e era bem aceita no meio do tráfico. 

“A maconha, inicialmente, parece ser mais comercial, mas isso vai ser esclarecido a partir da perícia. Já o pó ele alegou que é o famoso peruano. É um pó de grande quantidade de aceitação entre os usuários, uma droga mais cara do que a comercializada normalmente”, pontuou. 

A Polícia Civil informou que as investigações vão prosseguir, inclusive para fazer a identificação e a prisão de todos os membros da quadrilha que atua no bairro Glória.

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