Bruno Fernandes, condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio em 2010, voltou ao noticiário nos últimos dias devido a fotos postadas por ele em um canil no Estado do Rio de Janeiro. Na época do crime, testemunhas e o próprio ex-goleiro afirmaram que o corpo da vítima teria sido esquartejado e dado aos cachorros, o que não foi comprovado pela polícia.

Por causa das dezenas de comentários críticos à postagem, inclusive de pessoas dizendo que Bruno estava sendo pago para fazer propaganda para o estabelecimento, sua atual esposa, Ingrid Calheiros, fez um desabafo nas redes sociais na noite desta quinta-feira (25).

"O Bruno não é garoto propaganda de nenhum canil. Ele nem iria nesse canil ontem, tanto é que ele está com roupa de treino. Esse canil é de amigos meus. Eu fui buscar o Bruno no treino e ele foi junto comigo, o que eu acho que não tenha nada de errado. Mas as pessoas gostam de polemizar coisas que elas nem sabem", disse.

Alguns internautas chegaram a dizer que o casal havia cortado a orelha do cão Booba, da raça american bully. Porém, Ingrid desmentiu. "Eu não mandei cortar a orelha dele. Eu sou contra a mutilação de animais. Que isso fique bem claro. Eu amo animais, sempre tive animal. Com tanto problema que o mundo tem, que o nosso país está, é falta de notícia? É falta de assunto? Só pode. O Bruno postou uma foto dos meus shih-tzu e não viralizou como essa. Por que será?", ponderou.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Parte 1

Uma publicação compartilhada por Ingrid Calheiros (@ingrid.calheiross) em

Nessa quarta-feira (24), o ex-atleta de times como Flamengo e Atlético também se defendeu dos xingamentos. "Só para esclarecimento: um dos cachorros é meu e eu fui ao canil de amigos para fazer uma visita e aproveitei para levá-lo! Quem quiser acreditar em imprensa ou em blog de fofoca, fiquem à vontade! Desnecessário é eu deixar de postar o que quero por conta de ilusionismo de terceiros", afirmou.

Caso

No julgamento pelo assassinato em 2013, Bruno afirmou que não foi o mandante do crime, mas disse que o corpo foi esquartejado e dado para os cães do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola, apontado como o assassino.

Dez cães foram recolhidos pela Polícia Civil na casa de Bola, em Vespasiano, na região metropolitana Belo Horizonte. A hipótese não foi comprovada.