Cláudia Rodrigues da Siva, de 49 anos, pede ajuda para comprar uma prótese para a perna esquerda. Atualmente, a mulher mora com o marido, no bairro Concórdia, na região Nordeste de Belo Horizonte. A família de Cláudia sobrevive com pouco mais de um salário mínino, renda obtida por meio da aposentadoria por invalidez que ela recebe. A mulher, que está há cerca de oito anos, se locomovendo com o auxílio de muletas, quer resgatar a autonomia e se sentir produtiva.
Quando a vida deu uma reviravolta
Uma briga no portão de casa na noite de Natal, de 2010, mudou para sempre a vida de Cláudia. Após uma discussão com um traficante para defender o filho, a mulher foi vítima de quatro tiros de arma de fogo de grosso calibre. Dois, dos treze disparos atingiram a perna dela. Para se recuperar das lesões Cláudia ficou mais de três meses internada. Na tentativa de salvar a perna esquerda a mulher passou por várias cirurgias e realizou diversas sessões de fisioterapia.
Perda. Em meio a dolorosa corrida para salvar o membro, em meados de 2011, Claúdia sofreu um duro golpe, ela perdeu o único filho em um acidente de moto. A mulher desenvolveu depressão grave e síndrome do pânico. Foram precisos três anos para tratar do psicológico. Enquanto isso, também foi necessário continuar tratar do corpo com ajuda de fisioterapeutas. Entretanto, em 2014, Cláudia recebeu dos médicos a notícia de que ela teria que amputar a perna.
Nova batalha
Após a realização do procedimento, a mulher precisou travar uma nova luta, agora com as limitações impostas pela amputação. Ela recorreu ao Sistema Único de Saúde (SUS) para conseguir uma prótese e obteve sucesso, porém, a aposentada não se adaptou ao material usado na confeccção do aparelho.
Hoje, Claúdia se locomove com dificuldade e faz uso de muletas. A mulher mal sai de casa, mas carrega um sorriso no rosto e o desejo de adquirir uma nova prótese, mais leve e anatômica. Desse modo, Cláudia vai poder retomar sua rotina de afazeres domésticos e trabalho com autonomia plena. No entanto, a mulher não possui condições financeiras para comprar o equipamento, por isso, ela resolver expôr sua história e pedir ajuda.
"Desde 2014 luto para conseguir uma prótese e uma meia para usar junto com ela, mas infelizmente esses materiais são muito caros. Hoje, não consigo comprar, sobrevivo com o dinheiro da minha aposentadoria. Quero ter minha vida, dignada e autonomia de volta. Como não dá para trazer meu filho de volta, agora é tentar me fortalecer e me satisfazer com o amor da minha neta, um pedacinho do meu filho que ficou na terra," disse Cláudia.
Para ajudar
Para ajudar Cláudia basta ligar para a mulher (31) 9 8550 - 9761.
A ajuda também pode ser feita por meio da chave Pix: 3033997@vakinha.com.br
Um depósito em conta poupança também pode ser feito:
Banco: Itaú
Agência: 4875
Conta: 108757
A mulher também criou uma vaquinha virtual: claudiarodrigues12345c@gmail.com