Zona da Mata

Namorado é suspeito de ter assassinado jovem de 26 anos em Carangola

Polícia recebeu uma denúncia anônima informando que uma mulher havia gritado o nome do namorado, por duas vezes; logo depois, as testemunhas ouviram três disparos de arma de fogo

Por ALINE DINIZ
Publicado em 06 de janeiro de 2014 | 12:39
 
 
 
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Uma mulher de 26 anos foi agredida e assassinada dentro de casa, localizada na rua Engenheiro Edson Junqueira, no bairro Triângulo, na noite de sábado (4). O crime aconteceu Carangola, na Zona da Mata, e a suspeita é que o companheiro da vítima seja o autor do homicídio.

Segundo a Polícia Militar (PM), a corporação recebeu uma denúncia anônima informando que uma mulher havia gritado o nome do namorado, por duas vezes. Logo depois, as testemunhas ouviram três disparos de arma de fogo. No local, a PM se deparou com o corpo de Jesuíta Sathler, de 26 anos. O corpo apresentava sinais de tiros e marcas de violência física.

A moça era conhecida do meio policial por ter envolvimento com o mundo das drogas. Os agentes isolaram a região e mandaram outra viatura até a casa do companheiro da mulher, de 30 anos, conhecido como “Camarão”. O homem deixou que os militares entrassem em sua casa. Primeiro, ele disse que estava sozinho no imóvel, porém os militares encontraram um amigo dele no local. O amigo disse que estava ali só para usar drogas.

Indícios

Durante a conversa com os militares, Camarão negou ter envolvimento com o assassinato da moça, entretanto, ele começou a se contradizer sobre o paradeiro da vítima. Além disso, ele apresentava sangue nos pés e chinelos, além de uma lesão em um dos dedos do pé direito. Ele explicou aos militares que ele havia se machucado em outra ocasião.

A perícia encontrou dentes espalhados perto do corpo da vítima. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Muriaé.

O suspeito foi lei levado ao pronto-atendimento de Muriaé e depois seguiu para a delegacia.Ele será transferido para a cadeia pública de Visconde do Rio Branco.

Investigação

A Polícia Civil informou que há três linhas de investigação: crime passional, motivação relacionada a drogas, e, um terceiro, que não foi revelado para não atrapalhar o trabalho dos policiais. O suspeito relatou aos investigadores que não tem envolvimento com o assassinato. Porém, conforme a polícia, ele foi a última pessoa a estar com a moça antes do homicídio.

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