Pela primeira vez desde o último 9 de março, Belo Horizonte registra ocupação em enfermarias para Covid-19 abaixo do nível de alerta máximo, vermelho, nesta segunda-feira (12). O indicador marca 69,6%, mesmo patamar de quando estivera fora do alerta crítico pela última vez.
À época, a escala nos números fez com que a capital fosse fechada poucos dias antes, no 6 de março. O prefeito da cidade, Alexandre Kalil (PSD), se reunirá com o Comitê de Enfrentamento à pandemia nesta quarta-feira (14). Há indicativo de que, caso os continuem números melhores, seja determinada flexibilização nas medidas restritivas.
O percentual de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), por outro lado, se mantém no mais acentuado nível de risco no boletim epidemiológico mais recente. Mesmo assim, houve queda significativa entre a última sexta-feira (9), e o dado mais recente. O indicador foi de 92,8% a 88,1%.
A transmissibilidade do coronavírus continua em tendência de regressão da pandemia, quando está abaixo de RT 1, e também houve queda no indicador, que foi de RT 0,93 para RT 0,89 no mesmo período.
Depois de registrar três dias de alta na semana passada, a ocupação de leitos de terapia intensiva no Sistema Único de Saúde de Belo Horizonte recuou devido ao aumento na quantidade de vagas. Há, atualmente, 570 leitos de UTI para Covid-19, 21 a mais do que havia em 3 de abril.
No sistema suplementar de saúde, o padrão é o mesmo, e há queda registrada nos últimos dias na ocupação. São 156.886 casos confirmados na cidade e 3.656 mortes causadas pela doença. Nas últimas 72 horas, foram registrados 1.922 infecções e 78 óbitos.
Apesar da melhor em grande parte dos indicadores, a incidência de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes voltou a crescer na capital mineira, o que não ocorria desde o final de março. Atualmente, o número marca 496,8 e, o patamar de segurança, que indicaria controle da pandemia, é de 20.