A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga, ao menos, 18 casos de importunação sexual, abuso sexual e ato obsceno na Rede Coleguium. Os casos teriam ocorrido na unidade da rede do bairro Nova Suíça, na região Oeste de Belo Horizonte.
O delegado Vinícius Dias, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente em BH, informou que as vítimas têm entre 6 e 15 anos. Dias relatou que o suspeito fazia "brincadeirinhas" constrangedoras com as vítimas. Em alguns casos, o investigado chegou a levar alunos, conforme o delegado, para a sala dele, onde teria cometido abusos. O investigado foi afastado da escola, segundo nota da Rede Coleguium (leia na íntegra no fim do texto)
O delegado Vinícius Dias, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente em BH, informou que as vítimas têm entre 6 e 15 anos. Dias relatou que o suspeito fazia "brincadeirinhas" constrangedoras com as vítimas. Em alguns casos, o investigado chegou a levar alunos, conforme o delegado, para a sala dele, onde teria cometido abusos. O investigado foi afastado da escola, segundo nota da Rede Coleguium (leia na íntegra no fim do texto)
Há quase uma semana, por meio da denúncia de uma mãe, a polícia começou a investigação. Uma garotinha de 6 anos relatou que o homem colocou o órgão genital dele sobre a cabeça da menina.
"Já existe registros de abuso sexual", acrescentou Vinícius Dias. Depois desse caso, vários outros chegaram ao conhecimento da Polícia Civil. "Há mais vítimas registrando ocorrências, entre 10 e 18 vítimas até o momento. Todos os dias estão sendo colhidas novas denúncias e o número pode aumentar".
"Já existe registros de abuso sexual", acrescentou Vinícius Dias. Depois desse caso, vários outros chegaram ao conhecimento da Polícia Civil. "Há mais vítimas registrando ocorrências, entre 10 e 18 vítimas até o momento. Todos os dias estão sendo colhidas novas denúncias e o número pode aumentar".
O delegado contou que imagens de câmeras de segurança já foram recolhidas na escola, no entanto, o delegado preferiu não divulgar o conteúdo. "Essa é uma investigação muito delicada e requer muito cuidado para não incriminar a pessoa".
Depoimento com profissionais qualificados
O delegado orienta que, caso haja pais com receio de levar seus filhos até a delegacia, a corporação tem uma escuta qualificada. Isso significa, que os depoimentos são colhidos com o auxílio de psicólogos. "Caso a criança não fique à vontade para falar, os pais podem registrar a ocorrência", disse.
O que diz o colégio
"Em relação à suspeita de atitude indevida de um colaborador, a escola esclarece que iniciou processo de apuração assim que foi informada. O caso está sendo tratado, com extremo cuidado e atenção, pelo setor de compliance com apoio de uma organização especializada independente. Uma das primeiras definições, durante as apurações, foi pelo afastamento do colaborador.
Além disso, integrantes da diretoria e coordenação da escola estão recebendo pais e responsáveis pelos alunos para informar sobre as ações que estão sendo implementadas. Em colaboração com as autoridades, imagens das câmeras da escola foram entregues hoje (nesta segunda-feira) para a Polícia Civil de Minas Gerais".
Além disso, integrantes da diretoria e coordenação da escola estão recebendo pais e responsáveis pelos alunos para informar sobre as ações que estão sendo implementadas. Em colaboração com as autoridades, imagens das câmeras da escola foram entregues hoje (nesta segunda-feira) para a Polícia Civil de Minas Gerais".
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