Por ciúmes

Polícia tenta achar mãe e filha que mataram mulher a facadas em rua de Contagem

Thaislany Alves Borges, de 29 anos, foi assassinada na frente dos filhos, de 10 e 12 anos, no bairro Novo Riacho

Por José Vítor Camilo
Publicado em 21 de dezembro de 2023 | 21:31
 
 
 
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Uma mulher de 36 anos e sua filha, de 16, são procuradas pela Polícia Civil após serem indiciadas pelo assassinato de Thaislany Alves Borges, de 29 anos. A informação foi confirmada pela instituição policial nesta quinta-feira (21 de dezembro), porém a mulher foi morta a facadas no dia 3 de dezembro em uma rua do bairro Novo Riacho, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O crime aconteceu em frente aos filhos de 10 e 12 anos da vítima.

A investigação, que já foi concluída, revelou que a mulher foi morta por ciúmes e que o crime foi todo flagrado por câmeras de segurança. Mãe e filha acabaram indiciadas, sendo que a adulta responderá por homicídio qualificado, motivado por razão fútil e com o emprego de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima. Já a adolescente de 16 anos responderá pelo ato infracional equivalente ao homicídio qualificado.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, os seus agentes pediram a prisão preventiva da mãe, que já é considerada foragida da Justiça. Também foi representado pela internação da adolescente, mas, até o momento, não há uma decisão da Justiça.

Suspeita era atual do ex da vítima

O inquérito policial concluiu que Thaislany manteve um relacionamento amoroso por 10 anos com um homem e, após o término, o ex passou a se relacionar com a suspeita de 36 anos.

No dia do crime, o antigo casal se encontrou em um almoço na casa de uma amiga em comum, momento em que a nova namorada do homem foi tomada por ciúmes e iniciou uma discussão.

Em seguida, a suspeita retornou à sua residência, onde sua filha de 16 anos estava, as duas se armaram com facas e, na rua, cometeram o crime na frente dos filhos da vítima.

Família indignada

Nas redes sociais, uma irmã da vítima compartilha fotos das suspeitas e vídeos do crime brutal para tentar comover a população para denunciar o paradeiro das suspeitas.

"Como uma mulher que já matou antes está vivendo em sociedade? Como se não tivesse feito nada grave. Minha irmã era uma mãe, guerreira, batalhadora. Tinha tantos amigos, mas na hora todos ficaram só olhando e muitos gravando. A Justiça humana é falha, mas tem a lei do retorno e a fé, que não falham", escreveu a mulher.

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