Em Juiz de Fora

Quadrilha do RJ especializada em aplicar golpes em joalherias é presa em Minas

Estelionatários falsearam compra relógios e escapulários de ouro em shoppings de Belo Horizonte; material somava R$ 300 mil

Por Malú Damázio
Publicado em 01 de abril de 2022 | 14:10
 
 
 
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Uma quadrilha especializada em aplicar golpes em joalherias e lojas de relógios de luxo foi detida pela Polícia Militar na noite de quinta-feira (30), na BR-040, em Dias Tavares, distrito de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Ao todo, os itens recuperados com os suspeitos são avaliados em R$ 300 mil. 

Dois homens, de 49 e 44 anos, viajavam em uma Land Rover, de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, quando foram parados e presos por uma equipe do 27º Batalhão da PM. A ação, executada por militares de Juiz de Fora, foi integrada com a inteligência da instituição, na capital, que rastreou a atividade da quadrilha.

Os envolvidos seriam estelionatários do Rio de Janeiro, que foram a Belo Horizonte aplicar golpes para subtrair itens de luxo em shoppings da capital. Eles passavam as compras, de forma parcelada, em cartões clonados e virtuais. Com a dupla presa em flagrante os militares encontraram um relógio e três escapulários de ouro. 

Um terceiro membro da quadrilha, de 39 anos, que havia saído horas antes, conseguiu chegar ao Rio. No entanto, segundo o tenente Márcio Marcelino, que atuou na operação, o suspeito soube da prisão dos comparsas e, orientado por advogado, enviou à PM mineira todos os materiais provenientes de crime que estavam com ele. 

“Então, eles já tinham uma atuação consistente, inclusive com orientação jurídica para tomar medidas que pudessem reduzir as penas”, explica o militar. Com este terceiro integrante, que não foi preso por já estar fora de Minas Gerais, havia outros três relógios e um escapulário. Toda a carga é avaliada em R$ 300 mil. 

“Perguntei a eles por qual motivo teriam vindo aqui para cá aplicar os golpes, se eram do Rio. O que disseram é que lá eles já eram conhecidos pela polícia e não estavam conseguindo mais ter muito rendimento. Mas nem imaginavam que seriam pegos aqui em Minas Gerais”, conta o tenente Márcio Marcelino. 

Os dois presos estão em Juiz de Fora. Um deles, inclusive, utilizava tornozeleira eletrônica. O outro homem segue no Rio de Janeiro. O caso será investigado pela Polícia Civil. 

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