Estelionato

Quadrilha especializada em 'golpe do motoboy' é alvo de operação em MG

O grupo foi detido durante operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)

Por Raíssa Oliveira
Publicado em 12 de março de 2024 | 12:31
 
 
 
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Seis pessoas foram presas suspeitas de integrar organização criminosa especializada em crimes de estelionato – na modalidade conhecida como golpes do motoboy – e lavagem de dinheiro, na manhã desta terça-feira (12 de março). O grupo foi detido durante operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), deflagrada nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Itapevi e Jacareí, todas no estado de São Paulo. 

Ao todo, foram expedidos 17 mandados de prisão, 13 mandados de busca e apreensão e 18 ordens de sequestro, que totalizaram R$1.349.691 nas contas bancárias, aplicações financeiras, títulos de capitalização, cadernetas de poupança, investimentos, ações e cotas de capital dos investigados.

Conforme as investigações, a quadrilha atuou em 20 cidades de Minas, bem como em outros estados da Federação. Em Minas, foram 68 registros de ocorrência, gerando prejuízo de mais de R$ 500 mil às vítimas. A PCMG estima, no entanto, que o valor seja maior, tendo em vista que mais da metade das ocorrências não apresentava o valor perdido.

Ainda conforme as apurações, o grupo era especializado no golpe do motoboy. Segundo a PCMG, na modalidade criminosa, os suspeitos ligavam para a vítima, alegando ser preposto de uma instituição financeira e, mediante manipulação, conseguiam a senha pessoal de cartões bancários. Em seguida, os criminosos informavam à vítima que um motoboy buscaria os cartões. Após a entrega dos cartões, os investigados efetuam diversos saques, compras ou transferências para outros integrantes do bando em contas fraudadas, aproveitando falhas de alguns bancos no processo de validação de identidade.

Diante das investigações, a Justiça Criminal de Belo Horizonte emitiu mandados de prisão contra os suspeitos. A operação contou com o apoio operacional da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP) e do Gaeco-SP.

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