Nos próximos dias

Sem receber pacientes, hospital de campanha do Expominas será desmontado

De acordo com o secretário Mateus Simões, taxa de ocupação dos leitos da região metropolitana está estável, o que possibilita a desmontagem

Por Rafaela Mansur
Publicado em 10 de setembro de 2020 | 11:36
 
 
 

O governo do Estado vai começar a desmontar a estrutura física do hospital de campanha criado no Expominas, na região Oeste de Belo Horizonte, nos próximos dias. Inaugurado em julho para contribuir para o combate à pandemia do coronavírus na região metropolitana, a unidade não recebeu nenhum paciente. Cerca de R$ 5,3 milhões foram investidos na estrutura, a maior parte com recursos da iniciativa privada. 

De acordo com o secretário geral do Estado de Minas Gerais, Mateus Simões, a taxa de ocupação dos leitos da região metropolitana está estável, o que possibilita a desmontagem. 

“Desde o mês passado, vem sendo discutido o momento em que poderia ser feita a desmontagem. A gente aguardava os índices de segurança de ocupação hospitalar na região metropolitana, que estão estáveis dentro das últimas duas semanas. Portanto, nesta semana, começa a desmontagem da estrutura física”, declarou, em uma coletiva de imprensa do governo para o lançamento do programa de desenvolvimento econômico Avança Minas realizada nesta quinta-feira (10).

"Lembrando que todas as camas e os equipamentos vão ser absorvidos pelos serviços de saúde do Estado, não haverá perda de nada do que está ali. A estrutura de paredes vai ser desmontada, e a estrutura médica E hospitalar que está lá vai ser absorvida pelo sistema Fhemig e pelos hospitais públicos do Estado”, disse. 

Em agosto, os profissionais de saúde contratados para atuar no hospital de campanha foram transferidos para quatro unidades administradas pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Nesta semana, a Secretaria de Estado de Saúde tinha informado que a estrutura física permaneceria montada, pronta para ser utilizada caso necessário.

O hospital de campanha foi criado com o objetivo de desafogar a rede de saúde durante a pandemia. A estrutura foi planejada com capacidade para até 740 leitos de enfermaria e 28 leitos de estabilização. Mesmo fechado, o espaço demandava, em média, R$ 27.397 por dia em manutenção

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