Os shoppings, galerias e lojas de rua voltam a funcionar na capital mineira após uma pausa de três dias. Porém, os estabelecimentos estão de portas abertas em horário reduzido até a próxima sexta-feira (14). O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), chegou a admitir que pode ampliar o período de funcionamento do comércio nos próximos dias diante da queda do índice de transmissão do coronavírus e da ocupação dos leitos.
E pelo menos por enquanto, a continuidade da flexibilização das atividads econômicas está garantida – na última terça-feira (11), Kalil avisou ao Ministério Público (MP) que não vai aderir ao Minas Consciente, que prevê apenas o funcionamento do comércio essencial. Já o órgão pode acionar a Justiça. Com uma série de protocolos e normas, como controle de entrada e limite de pessoas no interior das unidades, os shoppings funcionam das 12h às 20h. As praças de alimentação seguem abertas só para delivery ou retirada no local.
Conforme o decreto, as lojas de rua, centros comerciais populares e galerias têm autorização para abrir entre 11h e 19h. De sábado a terça-feira, os estabelecimentos voltam a fazer a pausa nos atendimentos presenciais. O objetivo da prefeitura com a medida é evitar o impacto nos índices da doença em Belo Horizonte.
Os salões de beleza só podem reabrir na próxima quinta-feira (13), com funcionamento entre 11h e 20h até a sexta, e no sábado a abertura é das 9h às 17h. Outra novidade é a permissão dos eventos na modalidade drive-in, que funcionam entre quinta e domingo, das 14h às 23h.
Próximos passos
A fase 2 do processo de flexibilização, que ainda não tem previsão para ocorrer, prevê a reabertura dos parques públicos, como Mangabeiras e Municipal, além de bares, restaurantes, lanchonetes e museus – setores fechados há quase cinco meses. E só na fase 3 a prefeitura prevê liberar eventos, clubes, academias e clínicas de estética.
Comércio da fase 1
Comércio essencial
Das 7h às 21h:
Sem restrição de horário: