greve na saúde

Sindbel acusa Odilon Behrens de proibir a entrada de diretores

Sindicato afirma que com a proibição é impossível garantir que a escala mínima esteja sendo cumprida

Por Rafael Mendonça
Publicado em 29 de maio de 2015 | 22:29
 
 
 
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Diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), afirmam em nota enviada na noite desta sexta-feira, que a Superintendência do Hospital Odilon Behrens está proibindo que " servidores que representam o Sindibel na instituição", ingressem no hospital para prestar o atendimento previsto em lei. A assessoria do hospital nega a informação.

A Lei de Greve diz que pelo menos 30% dos funcionários estejam trabalhando. E que essa inspeção seja feita pelo sindicato.

A nota afirma que a atitude tomada pelo hospital impede que o sindicato garanta a escala mínima estabelecida pela Lei de Greve. "Nós temos um diretor que é funcionário do hospital, e com o aumento da adesão é impossível que apenas uma pessoa faça a checagem das três escalas", afirma Israel Arimar, presidente do Sindbel. Segundo Arimar são mais de 3 mil funcionários nos três turnos e na noite desta sexta-feira duas diretoras da entidade tiveram sua entrada proibida.

A assessoria de imprensa do Odilon Behrens afirmou que uma diretora que não era funcionária do Hospital foi proibida de entrar. E que seriam  três funcionários que fazem parte da diretoria do sindicato, e eles estariam entrando e saindo normalmente do hospital. 

Ainda segundo o presidente do SIndbel, a lei de greve não estabelece que os diretores que vão fazer a inspeção sejam funcionários do hospital e que foi feito boletim de ocorrência e que o fato será denunciado ao Ministério Público e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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