Educação

Trabalhadores de escolas municipais de BH mantêm greve após decisão da Justiça

Segundo o poder executivo municipal, a greve causa prejuízos a milhares de crianças e adolescentes da população carente

Por Juliana Siqueira
Publicado em 18 de fevereiro de 2024 | 15:19
 
 
 
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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH) afirmou, na tarde deste domingo (18 de fevereiro), que vai manter a greve iniciada na última quinta-feira (15 de fevereiro). O comunicado foi emitido após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ter ordenado, nesse sábado (17 de fevereiro), a suspensão imediata da paralisação.

“Reiteramos que, mesmo com a posse autoritária do prefeito Fuad, a greve é mantida, bem como o cronograma de mobilização, com vigília amanhã, segunda-feira, a partir das 08:30, e assembleia da categoria na terça-feira”, afirmou o sindicato.

A decisão da Justiça foi tomada após a Procuradoria-Geral de BH ter argumentando que a greve teve início de forma ilegal, uma vez que o Sind-REDE/BH não estabeleceu a continuidade dos serviços com um número mínimo de profissionais.

Segundo o poder executivo municipal, a greve causa prejuízos a "milhares de crianças e adolescentes da população carente do município". A decisão é assinada  pelo Desembargador Wilson Benevides e prevê multa diária de R$100 mil caso a paralisação não chegue ao fim. Além disso, exige que a PBH desconte dos profissionais os dias não trabalhados.

Reivindicações

A greve teve início após professores e outros funcionários não concordarem com a proposta de aumento salarial de 8,04%. O reajuste seria pago em três vezes, com a última parcela prevista para janeiro do ano que vem.

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