De acordo com o tenente-coronel Eduardo Ângelo Gomes, Comandante do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres, se confirmada as suspeitas, a tragédia em Brumadinho é maior e mais grave do que o desastre ocorrido em Mariana, em novembro de 2015. Na ocasião o rompimento da barragem da Samarco, da Vale, matou 19 pessoas em Bento Rodrigues, distrito de Mariana.
“Esse rompimento soterrou varias estruturas da empresa. O que temos de histórico e não podemos confirmar isto ainda é o refeitório estava cheio e a administração também. Segundo as testemunhas, esse refeitório cabia 300 pessoas, proximadamente, mas não podemos confirmar essa informação, porque a Vale ainda não nos conseguiu passar a dimensão e quantos funcionários estão desaparecidos. Mas se isto se confirmar, nós temos uma situação muito pior em relação ao número de vítimas”, afirmou.
Ainda segundo o tenente-coronel Gomes, três corpos foram resguardos nesta região. Segundo ele, a Vale informou que não há risco de rompimento de rompimento da segunda barragem, próxima ao local de rompimento da primeira, que é de água.
“Até o momento, três vítimas fatais e 100 pessoas foram resgatadas com vida. Elas estavam próximas as estruturas que foram atingidas”, complementou.
Moradores de alguns bairros da cidade de Brumadinho tiveram que deixar suas casas por causa dos riscos. Prefeituras de cidades próximas emitiram alerta para o risco de elevação do rio Paraopeba, que fica próximo ao local do deastre. Segundo o Corpo de Bombeiros os rejeitos atingiram o rio Paraopeba às 15h50.