A CSN é uma das principais empregadoras de Minas Gerais, gerando quase 12.000 empregos diretos no estado e, somente nos próximos três anos, prevê investir mais de R$ 15 bilhões na expansão de suas atividades em território mineiro. Com isso, estima-se que serão criadas mais 1.500 vagas de trabalho, com significativa elevação de arrecadação em favor dos municípios onde atua e do próprio estado. 

Entre suas atividades, a CSN é sócia da USIMINAS desde 2011, empresa cuja trajetória se confunde com a própria história do Vale do Aço, em especial da cidade de Ipatinga. 

Há anos, a CSN, como acionista minoritária, vem enfrentando, na Justiça, dentro do devido processo legal e tal qual preconizam as regras de um Estado democrático de direito, as investidas do grupo estrangeiro Ternium Techint sobre a Usiminas. O grupo ítalo-argentino, de forma sub-reptícia, adquiriu o controle isolado da tradicional empresa mineira, sem assegurar aos minoritários, como a CSN, o direito ao chamado tag along, que é uma proteção que a lei prevê (do inglês, direito de “ir junto”) que assegura aos minoritários a venda das ações por, no mínimo, 80% do valor pago pelo majoritário. 

Em absoluto desrespeito às instituições brasileiras, bastou o Superior Tribunal de Justiça assegurar tal proteção à CSN e aos minoritários da Usiminas para o grupo ítalo-argentino, numa postura de arrogância e inadmissível viés colonizador, iniciar uma série de investidas contra o Judiciário brasileiro. Sempre à sorrelfa — aliás, modus operandi tradicional do grupo estrangeiro desde que, de forma dissimulada e agora descortinada pelo STJ, assumiu o controle da USIMINAS — ações judiciais através de terceiros são usadas como escudo procrastinatório e de tentativa de intimidação dos poderes constituídos, infelizmente apoiadas por instituições que, se antes se acreditava dotadas de isenção, seriedade e respeito a Minas Gerais, se mostraram, ao contrário, docilmente serviçais aos interesses estrangeiros. 

A CSN, no entanto, confia na soberania e independência do Poder Judiciário do Brasil, e não medirá esforços para proteger a Usiminas, seus interesses, colaboradores e os minoritários que compõem seu quadro de acionistas, que acreditaram e acreditam na potencialidade de Minas Gerais, contra a tentativa espúria de se tentar desacreditar as instituições brasileiras, com interesses escusos e inconfessáveis de um grupo controlador estrangeiro que só tem, no Brasil, visão do lucro pelo lucro, em detrimento dos interesses maiores do estado, do povo mineiro e da própria USIMINAS.