COVID-19

Saiba quais as variantes preocupantes da covid-19, segundo a OMS

Além da Ômicron, há outras linhagens do vírus que preocupam, como a Gama, que surgiu no Brasil

Por Simon Nascimento*
Publicado em 26 de novembro de 2021 | 16:02
 
 
 
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, nesta sexta-feira (26), que a variante B.1.1.529, nomeada como ômicron, é de preocupação. A nova linhagem do vírus do Sars-CoV-2 foi descoberta, inicialmente, na África. Mas, já há registros de casos da variante em Hong Konge e em Israel.

Quando uma variante é considerada de preocupação, os países devem compartilhar sequências de genoma, relatar casos e grupos iniciais à OMS, além de realizar investigações de campo e avaliações laboratoriais para compreender impactos, a epidemiologia, gravidade e eficácia da saúde pública e medidas sociais a serem adotadas. 

Além da ômicron, há outras variantes de preocupação: 

- alfa (B.1.1.7): descoberta no Reino Unido em dezembro de 2020; 

- beta (B.1.351): descoberta na África do Sul em dezembro de 2020; 

- gama (P1): descoberta em Manaus, em janeiro de 2021; 

- delta (B,1.617.2): descoberta na Índia, entre abril e maio de 2021;  

Variante ômicron

A B.1.1.529 foi descoberta pela primeira vez em países da África e em território Chinês. Até o momento, não há registros de casos da nova variante no Brasil. 

Temor 

Segundo cientistas, a nova variante do coronavírus tem “número extremamente alto" de mutações, favorecendo o registro de novos casos de Covid-19. 

Riscos

Dentre as preocupações dos cientistas, está o temor de que algumas das mutações podem ajudar o vírus a ter escape vacinal. 

Diferenças

A variante B.1.1.529 tem 32 mutações na proteína spike, justamente a parte do vírus utilizada pela maioria das vacinas para preparar o sistema imunológico contra a covid-19. 

Transmissão

Não se sabe, ainda, se a nova variante é mais transmissível que a Delta, que surgiu na Índia e já é predominante em Minas Gerais, por exemplo. 

Vacinas 

O laboratório alemão BioNTech, sócio da Pfizer, informou que em até duas semanas serão conhecidos os resultados dos primeiros estudos que avaliam se a nova variante é capaz de escapar da proteção vacinal. 

*Com informações de agências

 

 

 

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