Aula de percussão com Maurício Tizumba e cortejo encerram Novembro Negro UFMG

O Novembro Negro UFMG, que chegou à quinta edição em 2022 e propôs uma série de atividades e eventos sobre temas como o racismo e a valorização das raízes afro-indígenas, chega ao fim nesta quarta-feira (7), véspera de feriado, às 16h, com aula aberta de percussão com Maurício Tizumba e cortejo do Bloco Tambor Mineiro. A concentração acontecerá na Assufemg (Associação dos Servidores da UFMG, atrás da Escola de Belas Artes) do Campus Pampulha (Av. Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha).

Em seguida, às 17h, , o cortejo caminhará até a Praça de Serviços da UFMG, cantando cânticos do congado mineiro e da música popular brasileira entoados aos ritmos de tambores, gungas e patangomes. O evento é uma realização da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis em parceria com a Pró-reitoria de Cultura da UFMG.

 

 

 

 

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Neste ano, o Novembro Negro UFMG teve o tema “Permanecer para Avançar”, com uma agenda pensada para levantar o debate acerca da trajetória, da ancestralidade e da afirmação das pessoas negras dentro e fora da univerisade, além de refletir sobre políticas afirmativas, bem-estar e reconhecimento da população preta.

Maurício Tizumba

Em sua carreira, o mineiro Maurício Tizumba se destaca por fazer um percurso de grande relevância para a cultura afro-brasileira. Toda a história musical do artista traz a forte influência do congado mineiro, manifestação cultural e religiosa que resiste há mais de três séculos enquanto importante símbolo de expressão da cultura negra em Minas Gerais.

Tizumba lidera o Bloco Tambor Mineiro, formado por pessoas que gostam de cultura popular e se apresentam com o objetivo de difundir a cultura afro enraizada no Estado, despertando o interesse do público pela cultura brasileira.