"A gente se sente bem importante. Hoje somos artistas, estamos brilhando", disse Alice Alves, de 43 anos, uma das 50 integrantes da ala inclusiva do Chama o Síndico - que desfila na manhã deste domingo (23) -, chamada Sindicato Inclusivo. O bloco mantém uma parceria com o programa Superar, da Prefeitura de Belo Horizonte, que busca a inclusão de pessoas com deficiência.
Durante todo o ano, os membros da ala ensaiam canto, dança e percussão, para dar tudo certo no grande dia. "Eu amo dançar, amo Carnaval. A gente espera o ano todo por esse momento, fica toda produzida e cai na folia", contou Alice, fã de Jorge Ben Jor e Tim Maia, os homenageados do Chama o Síndico.
Naila Torres, de 35 anos, participa há cerca de três anos do cortejo do bloco. "Isso, sim, é inclusão de verdade. Aqui a gente realmente se sente parte", disse.