CasaCor Minas

Em nova edição, o retorno às origens

Evento anuncia, no Palácio das Mangabeiras, as diretrizes para 2020

Por Patrícia Cassese
Publicado em 28 de janeiro de 2020 | 19:39
 
 
 
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Em convergência com uma das pautas que estão na mesa de governos de vários países, a questão da sustentabilidade será, mais uma vez, um tema de relevância na CasaCor Minas, que anunciou nesta terça-feira pela manhã, no Palácio das Mangabeiras, as diretrizes da sua 26ª edição, que acontecerá de 18 de agosto ao dia 20 de setembro deste ano. O encontro com a imprensa, arquitetos, designers e outros profissionais do setor ratificou, como já sinalizado no ano passado, a ocupação da antiga sede do governo para o evento, que é um braço importante daquela que é considerada a maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas.
 
Para 2020, o tema escolhido foi “Casa Original”. Trocando em miúdos, uma volta às origens, mas sem tirar os olhos do futuro, em busca de um equilíbrio. Assim, como pontuou Eduardo Faleiro, diretor de conteúdo e relacionamento da CasaCor Minas, afeto e memória dialogam com a tecnologia. Vale lembrar que o tema norteia todas as praças que recebem o evento – no Brasil, são 21. 
 
Em sua fala, a diretora Juliana Grillo lembrou que, no ano passado, o evento em Minas – que aconteceu de 3 de setembro a 13 de outubro – recebeu um público recorde: 65 mil pessoas. “Foi uma surpresa para nós (o afluxo), e esse ano, claro, o objetivo é superar”, disse ela, lembrando também a mídia espontânea que o evento gerou. 
Uma curiosidade anunciada ontem é que, dentro da proposta de uma economia circular, a obra híbrida “Cuboesia”, de João Diniz e Bel Diniz prossegue em exibição no jardim. Trata-se de um cubo de aço de 4×4 m2, confeccionado em aço, e com as faces vazadas por letras que formam poemas. De acordo com Faleiro, após a edição deste ano, a obra deve ir pra um pátio da Arcelor Mittal (fabricante das chapas planas) ou mesmo para um espaço público. 
 
Já a paisagista mineira Nãna Guimarães, que em 2019 assumiu a readequação dos jardins ao projeto original de Burle Marx, este ano volta a se debruçar sobre a recuperação de mais áreas.
 
As redes sociais do evento, este ano, também terão incremento, com produção de mais textos e ações diretas com o público. No YouTube, por exemplo, haverá um canal de vídeos de fornecedores e profissionais. A recuperação dos banheiros públicos, localizados na área externa do Palácio, é outro legado da edição anterior. Concebido por Valéria Junqueira, o projeto inclui dois painéis (um no banheiro masculino, outro no feminino) criados por Alexandre Mancini, azulejista chancelado pela Fundação Athos Bulcão como discípulo do mestre.

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