Em um mundo antes deste mundo existir, onde o vento faz a curva, montanhas brincam de roda, rios são feitos algodão doce e oceanos feitos bacalhau. De um lugar mágico, surgem três fadas vindas do Antesmundo à procura da asa perdida. Essa é a sinopse do espetáculo cênico-musical “Três Fadas Moribundas”, criado para, num primeiro momento, ser apresentado aos trabalhadores da saúde mental e usuários em tratamento dos serviços de urgência psiquiátrica da prefeitura de Belo Horizonte e da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH, a peça inicia, nesta quinta-feira (18), às 14h, no Centro de Referência em Saúde Mental da Regional Leste (Cersam Leste, rua Pirité, 150 - Santa Tereza), as apresentações na capital mineira.
“Três Fadas Moribundas” vai passar por todos os 16 Centros de Referência em Saúde Mental de BH e também por quatro centros de saúde da cidade. Já na sexta (19), a peça será encenada no Centro de Referência em Saúde Mental Centro-Sul (R. Padre Marinho, 150 - Santa Efigênia), às 10h, e no Cersam Oeste (R. Oscar Trompowsky, 1325 - Grajaú), às 13h30.
Idealizado por Carol Oliveira, “Três Fadas Moribundas” surge do desejo da atriz e terapeuta ocupacional em levar a cultura do teatro para os serviços de urgência psiquiátrica de BH. O espetáculo tem direção de Joyce Malta e dramaturgia de Byron O´Neill. Além de Carol, Gustavo Djalva e Paloma Mackeldy estão no elenco da peça, cuja produção musical é assinada por Barulhista. Jonnatha Horta Fortes é responsável pelo figurino e a produção ficou a cargo de Maria Mourão.