Sem grandes mudanças entre premiados, a edição do guia "Michelin" Rio de Janeiro e São Paulo foi divulgada nesta quinta-feira (28), no Copacabana Palace, no Rio. O Brasil continua sem uma casa três estrelas, premiação máxima da publicação. O paulistano D.O.M., do chef Alex Atala, mantém suas duas estrelas. O guia de 2016 pode ser encontrado em livrarias, bancas de jornal e lojas de revistas por R$ 80 (320 págs.), já seu aplicativo é gratuito.
Entre as novidades deste ano, estão a entrada, na categoria de uma estrela, o Esquina Mocotó, o Tête à Tête e Kan Suke (em São Paulo) e Eleven Rio (Rio). Os novos "bons e baratos" em São Paulo são Le Bife, Manioca, Petí Gastronomia, Tordesilhas e Bona. E no Rio são Anna, Entretapas (Jd. Botânico), Gurumê e Riso Bistrô.
Como funciona? Ao longo de meses, inspetores (especialistas em gastronomia ou hotelaria treinados pela Michelin) visitam anonimamente mais de 500 casas, entre São Paulo e Rio, avaliando receitas com base em cinco critérios: qualidade de ingrediente, personalidade da cozinha, técnicas de cozimento e harmonia de sabores, custo-benefício e regularidade (no conjunto da refeição e ao longo do tempo). Levando esses aspectos em consideração, atribuem aos restaurantes uma estrela (cozinha muito boa), duas estrelas (cozinha excelente) ou três estrelas (cozinha excepcional). Há ainda a categoria bib gourmand, de casas com "boa relação entre preço e qualidade".
História do guia. O guia gratuito para viajantes foi criado em 1900, na França, e passou a ter estrelas em 1926 - em 1931 o sistema foi aperfeiçoado para o que vigora até hoje. Depois da Europa, o guia "Michelin" seguiu para a América do Norte (2005) e Ásia (2007). A edição brasileira é a primeira da América Do Sul.
DUAS ESTRELAS
D.O.M. (São Paulo)
UMA ESTRELA
Em São Paulo:
No Rio:
BIB GOURMAND
Em São Paulo:
No Rio: