O cantor e compositor Gustavito já havia apresentado ao público os singles “Metta” e “Tupã”, esta em parceria com Luiz Gabriel Lopes. Agora, nesta sexta-feira (24), chega às plataformas digitais as nove canções que dão formas ao disco “Aho”, primeiro parte do disco dupla “Aho/Aha”, lançado pelo selo Pequeno Imprevisto. Completam o trabalho as faixas “Violão de São Miguel”, Canto Encantado”, “A Voz do Vento”, “Flor Mimosa de Jurema”, assinada com Sara Braga, Luiza Jardim, Carolina Antunes e Param Dy, “Amor de Tupinambá, de Gustavito e Isabela Perobeli, além da canção que dá nome ao projeto, cuja conclusão com o lançamento de “Aha” acontece em outubro. A única versão é "Chamo os Caboclos", de Vicente Júnior.

“Aho” interrompe um intervalo de dois anos sem o Gustavito lançar material inédito e sucede “Universo Reflexo”. O período, no entanto, foi de intensa criatividade e muitas composições, por isso a ideia de dar vazão às canções em um álbum duplo.

Gustavito diz que escolheu um recorte com faixas que representam um gênero conhecido como “música medicina” e explica a opção por lançá-las em dois momentos distintos: “São canções que abordam diversas formas de espiritualidade. As canções estão separadas em dois momentos simbolizando a polaridade das forças que regem o universo como no Yin Yang, o dia e a noite, inspiração e exalação, masculino e feminino”.  

Em “Aho”, é a primeira vez que Gustavito grava apenas com voz e violão, formato que ele costuma usar em seus shows, mas que nunca havia sido utilizado nos álbuns. Para o músico, essa “é uma abordagem que traz a essência das canções, que se apresentam ‘nuas’, sem a roupagem que os arranjos com maior instrumentação trazem”.

Gustavito ressalta que quis explorar a sensação de intimidade e contato com a natureza por meios de sons da mata presentes no disco e que foram registrados na passagem do cantor pela Amazônia, visitando aldeias indígenas no Acre.