Por unanimidade

Jota Dangelo é eleito para a Academia Mineira de Letras

O nome do dramaturgo foi sagrado nesta terça (28) como o novo ocupante da cadeira 26, vaga desde o falecimento de Angelo Machado, em abril

Por Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2020 | 17:54
 
 
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Com unanimidade dos 34 votantes, o dramaturgo Jota Dangelo foi eleito na tarde desta terça-feira (28) o sétimo sucessor da cadeira de número 26 da Academia Mineira de Letras, vaga desde o falecimento do acadêmico Angelo Machado, em abril deste ano. A cadeira já foi ocupada por nomes como Mário Casassanta, Henriqueta Lisboa, Lacyr Schettino, João Batista Megale, Bartolomeu Campos de Queiroz e Ângelo Machado.
 
Para o presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, "Jota Dangelo é um dos nomes fundamentais da cultura mineira há pelo menos seis décadas, sobretudo no campo do teatro. Fundador do Teatro Universitário e ex-secretário de Cultura do estado, também lecionou na Faculdade de Medicina da UFMG por 30 anos, sendo doutor e livre docente (...) É uma alegria e uma honra a sua chegada à AML".
 
Jota Dangelo tem uma longa trajetória de serviços prestados à cultura. Para citar um exemplo, foi superintendente da Fundação Clovis Salgado em 1983, quando criou o Teatro João Ceschiatti. Também atuou como secretário-adjunto de Cultura em 1984 e 85, secretário de Estado da Cultura em 1985 e 86 e diretor-presidente do BDMG Cultural, de 2003 a 2011. Atualmente residindo em São João del-Rei, é o presidente da Fundação Cultural Campos de Minas, responsável pela TV Campos de Minas. Não bastasse, foi um dos principais articuladores da fundação do Teatro Universitário (T.U.), junto a Carlos Kroeber, João Marschner, Italo Mudado e outros. Dirigiu ou atuou em 72 peças teatrais.
 
Entre as obras que publicou estão: “Pelas Esquinas” (2015), "Os Anos Heróicos do Teatro em Minas (1950-1990)” (2010), “Doce Gel” (1987), “O Sol Nascente na Amazônia” (1986), “O Humor do Show Medicina” (com Angelo Machado, 1991), “Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar” (com Carlo Américo Fatini, 1983) e “Oh!Oh!Oh! Minas Gerais” (com Jonas Bloch, 1968), entre outros.

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